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Estratégias nutricionais para maximizar a produção e rentabilidade durante o período das águas

Foto do escritor: Henrique Zavarez BarbosaHenrique Zavarez Barbosa

Estratégia nutricional pode ser definida como um conjunto de práticas utilizadas para alcançar determinado objetivo. Se tratando de produção animal, dentre as práticas disponíveis temos a suplementação animal, que por sua vez é um instrumento de otimização da utilização do pasto complementando as respostas dos animais ali mantidos.


Assim, sendo um casamento entre as necessidades dos animais e a suplementação, adotar estratégias para o período das águas é de suma importância para manutenção dos índices produtivos. Entretanto, principalmente no período das águas, muitos pecuaristas negligenciam este princípio devido a maior produção forrageira, que consequentemente promove incrementos significativos no ganho de peso, já que, teoricamente, as pastagens são capazes de suprir as demandas animais. Apesar de aparentemente fazer sentido, uma vez que o Brasil se tornou um dos maiores e mais importantes produtores de carne bovina do mundo nas últimas décadas, é sabido que a suplementação estratégica deve fazer parte do planejamento do fazendeiro, já que corrige eventuais desequilíbrios da dieta, melhorando o ganho de peso e reduzindo o ciclo pecuário.


Diferente do “mantra” entoado aos quatro cantos do país em que a suplementação proteica deva ocorrer apenas no período seco e a energética no período das águas, observa-se que as plantas forrageiras no período das águas, por exemplo, apresentam teores de proteína em torno de 10,5% para o Mombaça (Cândido et al., 2005), que apesar de estarem ligeiramente mais altas do que no período seco, se apresentam abaixo das exigências dos animais, expondo a importância da suplementação proteico energética neste período.


Desta forma, propriedades que adotam a suplementação exclusiva com misturas minerais, mesmo que estas utilizem os chamados “minerais orgânicos” ou quelatos, que teoricamente possuem uma elevada absorção e biodisponibilidade, acabam não suprindo a necessidades em proteína e energia citadas anteriormente. Em algumas situações é possível observar animais que consomem 300 a 400 gramas de mistura mineral e passam dois a três dias sem visitarem o local de alimentação (Cardoso, 2022), sugerindo uma suplementação mineral desuniforme ao longo do desenvolvimento animal e respostas animais inconstantes.


Sendo assim, é importante salientar que a suplementação não deve ser utilizada para resolver problemas constatados na propriedade, e sim fruto de um planejamento para obtenção dos objetivos determinados pelo proprietário, para que desta forma se controle as etapas do processo e tenham uma pecuária cada vez mais lucrativa. Para isto, a NutriBio oferece diferentes soluções para auxiliar o produtor, desde minerais adensados, núcleos para formulação de produtos na fazenda, proteinados de baixo, médio e alto consumo e rações específicos para uso nesta época do ano.


Os minerais adensados, que através de nutrientes proteicos e energéticos estimulam o consumo animal diário e constante pelos animais, incluem em suas formulações aditivos como salinomincina e/ou flavorizantes, que além de tornarem o custo alimentar diário mais interessante, potencializam as respostas animais promovendo incrementos produtivos de aproximadamente 0,100 kg/dia a mais que o mineral, além de efeitos na produção leiteira e reprodução.


A linha de núcleo para formulação de ração e proteinados na fazenda, possibilita ao produtor trabalhar de forma personalizada produzindo seu próprio alimento (desde proteinados e rações) de acordo com as matérias primas disponíveis na propriedade, promovendo incrementos que vão de 0,150 kg/dia a mais de 1 kg/dia.


Para os casos em que o armazenamento e a produção de comida não sejam possíveis na fazenda, a NutriBio conta com uma linha completa de proteinados e rações que promovem os ganhos adicionais citados anteriormente, personalizando a indicação do produto as necessidades e objetivos de cada propriedade, uma vez que o uso da suplementação no período das águas possibilita levar animais ao peso de abate e idade ao primeiro parto mais cedo, o que não seria possível apenas com o pastejo.


Seja qual a estratégia definida pelo proprietário, é importante salientar que qualquer nível de suplementação, como dito no inicio do texto, é uma ferramenta de intensificação do uso da pastagem com alta oferta no período das águas, devendo ser planejada, contabilizada e executada, tendo a NutriBio o suporte completo as necessidades de cada propriedade.

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

CANDIDO, M.J.D.; ALEXANDRINO, E.; GOMIDE, C.A.M. et al. Período de descanso, valor nutritivo e desempenho animal em pastagem de Panicum maximum cv. Mombaça sob lotação intermiten te. Revista Brasileira de Zootecnia. v.34, n.5 p.1459-1467, 2005.

 

CARDOSO, D. Especial Suplementação, Edição Especial. São Paulo: DBO, 2022. 14p.



 
 
 

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