Óleo Adjuvante Vegetal de Algodão: Eficiência e Sustentabilidade para Grandes Culturas

O óleo adjuvante vegetal de algodão tem se destacado como um aliado importante para o sucesso das grandes culturas. Sua utilização traz benefícios tanto econômicos quanto ambientais, contribuindo para uma agricultura mais eficiente e sustentável.

A adição de óleo na calda de pulverização tem como função principal melhorar a penetração e a absorção dos ingredientes ativos nas folhas, além de, em altas concentrações, reduzir a evaporação das gotas (ANTUNIASSI, U. R, 2009).

O óleo adjuvante de algodão é um produto derivado do caroço do algodão, ao qual se adiciona um emulsificante para permitir a mistura uniforme e estável com os demais produtos utilizados na calda de pulverização. Ele apresenta diversos aspectos qualitativos, incluindo:

 - Redução da deriva: O óleo aumenta a densidade das gotas e as mantém íntegras até atingirem o alvo.

 - Maior tempo de evaporação: Isso garante maior eficiência e menor desperdício em condições climáticas adversas durante as aplicações, pois a calda pulverizada tem mais tempo de contato com a folha da planta, facilitando a penetração dos produtos.

 - Espalhamento e adesão: O óleo espalha e fixa a calda pulverizada nas superfícies da planta, aumentando o contato com o alvo.

 - Coeficiente KOW: A combinação do óleo com produtos de alto coeficiente KOW é vantajosa, pois esses produtos são mais solúveis em óleo do que em água.

Devido a esses benefícios, o óleo é amplamente utilizado em pulverizações com alta tecnologia e na busca por controle eficiente do alvo.

As aplicações terrestres e aéreas de defensivos agrícolas são cruciais para alcançar altas produtividades e otimizar custos, já que a incidência de pragas é um dos principais fatores que afetam a produção e a qualidade das lavouras em todo o Brasil.

As aplicações de defensivos em baixo volume (Ultra Baixo Volume – UBV) e (Baixo Volume Oleoso (BVO), diluídos em óleo, são tecnologias cada vez mais utilizadas pelos agricultores. Essas aplicações apresentam maior eficiência operacional e no controle de pragas em comparação com as pulverizações convencionais.

Os atomizadores rotativos de tela ou disco utilizados nessas técnicas reduzem o volume do líquido pulverizado em relação aos bicos convencionais. Segundo o Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (2023), os atomizadores rotativos de disco (ARD) podem produzir até 90% do volume do líquido pulverizado em gotas de maior eficiência biológica, enquanto os atomizadores rotativos de tela produzem 70% e os bicos hidráulicos, 44%.

Após a Segunda Guerra Mundial, os ingleses aplicaram técnicas de UBV na África, utilizando defensivos puros ou formulados em óleo, com volumes inferiores a 5 litros por hectare, para controlar o gafanhoto do deserto e a mosca tsé-tsé, com o inseticida Dieldrin dissolvido em óleo diesel (Centro Brasileiro de Bioaeronáutica, 2002).

Estudos atualizados e a constante evolução das práticas de pulverização, aliados a produtos de qualidade, proporcionam aos produtores agrícolas resultados cada vez melhores em suas lavouras.

O Nutri Óleo adjuvante vegetal de algodão é uma ferramenta poderosa para otimizar a produção nas grandes culturas, reduzir custos e promover a sustentabilidade. Ele é uma ferramenta valiosa para agricultores que buscam melhorar a eficácia de seus programas de controle de pragas, reduzir custos operacionais e proteger o meio ambiente.

Referências Bibliográficas

Antuniassi, Ulisses Rocha. (2009). Agricultura de precisão aprimora gerenciamento. Visão Agrícola, 9, 3-7. https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/VA9-Mecanizacao05.pdf

CENTRO BRASILEIRO DE BIOAERONÁUTICA. Manuais. Disponível em: www.bioaeronautica.com.br/manuais/manuais.php#tabr1. Acesso em: 19 de mar. de 2025

CENTRO BRASILEIRO DE BIOAERONÁUTICA. UBV-BVO-SAM-BT3. Pdf. Disponível em: www.bioaeronautica.com.br/artigos-tecnicos/arquivos/torre-portatil/ubv-bvo-sam-bt3.pdf. Acesso em: 17 de mar. de 2025